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A SUSTENTÁVEL SEDUÇÃO DA ESTRELA

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A SUSTENTÁVEL SEDUÇÃO DA ESTRELA

Postado por Bob Sharp

Fotos: Divulgação


Ouço muito dizer, há anos, que Mercedes-Benz é carro de velho, que não têm nada de excepcional mais, que os rivais conterrâneos BMW e Audi são superiores. Pois sempre fui contrário a essa opinião. A excelência de engenharia dos Mercedes é o próprio DNA da marca. Essa excelência é que assegura um imensurável prazer de dirigir conjugado com desempenho e robustez, esta a certeza de uma durabilidade ímpar.


Essa impressão e sensação confirmou-se mais uma vez ao andar nos novos Classe C 180 CGI e 200 CGI de motor turbo com interresfriador de quatro válvulas por cilindro e injeção direta, que substituem o C 180 K (Kompressor) e o C 200 K com injeção no duto e compressor tipo Roots.


A estrela localizada na grade tem a preferências dos proprietários
As mudanças, ocorridas há um ano no mercado europeu e que agora chegam aqui, obedecem ao conceito Blue Efficiency da marca de Stuttgart no sentido maior favorabilidade ao meio ambiente por meio de menor consumo de combustível, sem prejuízo de potência e desempenho. A Classe C, surgida em 1993, marcou o ingresso da Mercedes no segmento dos médios compactos, com amplo sucesso.



São duas versões, a C 180 CGI (Charged Gasoline Injetion) e a C 200 CGI, ambas de 1.796 cm³, 4-cilindros, porém com potências e torques diferentes: 156 cv a 5.000 rpm e 25,5 mkgf de 1.600 a 4.200 rpm, e 184 cv a 5.200 rpm e 27,5 mkgf de 1.800 a 4.600 rpm, respectivamente. A diferença fica por conta do mapeamento de injeção e ignição apenas, já que a pressão de superalimentação é a mesma nos dois, 1,2 bar.


C 200 CGI: 1,8 turbo de 184 cv a 5.250 rpm


Além de todo o bem-estar proporcionado por um ambiente impecável, com bancos perfeitos, marca registrada dos Mercedes-Benz, o que o carro anda é notável. Pesando basicamente 1.500 kg (menos 5 kg no C 180 e mais 5 kg no C 200), aceleram de 0 a 100 km/h em 9 e 8,2 segundos, na ordem, e atingem 220 e 232 km/h, idem. Sempre com câmbio automático convencional de cinco marchas que permite trocas sequenciais pela alavanca - movimentos laterais, que não é o ideal.


Tudo isso de maneira segura e controlada, com comportamento em curva irrepreensível, como deve e se espera da marca O rodar é absolutamente confortável, absorvendo com maestria as conhecidas irregularidades do nosso chão. Os amortecedores são de carga auto-ajustável segundo as condições da estrada e o ritmo imposto. Numa descida de serra na perna Ribeirão Preto-Poços de Caldas do percurso de teste, bem escolhido pela área de imprensa da fábrica, andei bem rápido sem praticamente fading de freio.


A segurança ativa, além das boas caracteríticas de projeto como suspensão independente nas quatro rodas - McPherson na dianteira e multibraço na traseira - conta com os auxílios controlados eletronicamente como freios ABS com auxílio à frenagem, controle de tração (importante num tração-traseira), controle de estabilidade (que pode ser desligado), luz de freio ativa. Já a segurança passiva é assegurada pelo airbags frontais com dois níveis de ativação, airbags laterais, airbags de cortina e apoios de cabeça ativos, além dos cintos com pré-tensionador e aliviador. Os cinco lugares dispõem de cinto de três pontos e apoio de cabeça.


Um belo sedã com porta-malas de 475 litros e tanque de 66, e que gira em 10,8 metros, apesar do entre-eixos de 2.760 mm e comprimento de 4.580 mm. E, claro altura decente, de automóvel, 1.445 mm.


O consumo da solução Blue Efficiency resultou, no geral, 15% menor, sendo de 10,1/18,5 e 9,9/18,2 km/l, cidade e estrada, com o 156-cv e o 184-cv, respectivamente, média de 14,3 e 13,8 km/l, idem, isso com nossa gasolina E25. Show de eficiência. As emissões de CO2acompanham: 163 e 168 g/km, notável para um carro 4-cilindros de 1.500 kg e desempenho que satisfaz.


Faz parte do Blue Effciency a injeção estratificada - em "camadas" de combustível - com estratégia de queima com excesso de ar até mesmo em velocidades de viagem superiores s 120 km/h, que explica o resultado alcançado, tornado possível pela injeção direta. Também, os dotes aerodinâmicos (números não informados, mas que pelo desempenho x potência são necessariamente baixos), a assistência hidráulica de direção que só atua quando necessário, o alongamento da transmissão e o uso de pneus de baixo atrito de rolamento completam as medidas para redução de consumo.


Há um econômetro de escala horizontal em litros por 100 km, inscrito no velocímetro, que não é na base do vacuômetro, mas nos pulsos de injeção. Abaixo do instrumento, indicação permanente de autonomia restante, muito útil.


Um dos melhores ângulos do Classe C


Quanto custa o brinquedo? R$ 114.900 o C 180 e R$149.900, o C 200. Pena que a estrela de três pontas agora fique incrustada na grade, não mais sobre ela. Eu gostava daquela "mira", mas a maioria dos proprietários prefere como é hoje, segundo a fábrica. Teve até gente que atualizou o local da estrela.


Mas não importa onde fique, a estrela de três pontas é a própria sedução automobilística sustentável.



Fonte:
http://www.autoentusiastas.blogspot....a-estrela.html
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